sábado, 19 de janeiro de 2013
Suzuki GSX-R1000 Review
Muito bem, quinze dias e dois eventos após, estamos de volta às avaliações de nossas amadas máquinas de duas rodas, e desta vez encararei a “milzona” da Suzuki, filha prodígia da consagrada família SRAD, e de cara digo que não entendi porquê a marca japonesa deixou de usar o nome SRAD tatuado no corpo da bela, que para mim é um paradigma de moto feroz e confiável. Ficou somente o nome científico GSX-R1000. Na verdade, antes de virar um sobrenome pelo uso, SRAD é um sistema: Suzuki Ram Air Direct, que acrescenta cerca de 25 cv acima dos 200 km/h.
Que raios é o RAM Air?
O Ram Air, não é um conceito novo, vem do final da década de 40 e era usado em jatos militares para tomada de ar nas turbinas. A Suzuki implantou o mesmo sistema de tomada de ar em suas superesportivas lá nos idos de 1998. Mas, Roberto, que raios faz com que uma motocicleta que está acima dos 210 km/h, “ganhe” 25cv de potência do nada? A Suzuki desenvolveu um turbo compressor natural na GSX 750. Foram criadas tomadas de ar na frente da moto que, quando esta estivesse em uma determinada velocidade (cerca de 210 km/h até 250 km/h), o ar que entrasse seria jogado diretamente (o D de Direct de SRAD) para o motor com uma enorme pressão. Sacou? O ar, que é naturalmente pressurizado, enriquece a mistura ar/combustível gerando maior potência para a moto e, dessa forma, consegue-se de 25 cv a 30 cv do além, ou melhor, literalmente do vento!
Antes que me perguntem, já respondo: não! A Hayabusa (ou GSX-R1300), apesar de ter o sistema SRAD, é de outra categoria, chamada pela Suzuki de Ultimate Sports, então não temos como comparar com a GSX-R1000. Mas para efeito de texto, peço a permissão do leitor para usar o simpático e conhecido nome SRAD 1000 para me referenciar a Lady GSX-R1000.
Preliminares concluídas, vamos voltar o foco para a Bela Fera SRAD 1000, e percebemos que a moto é bastante elegante com seus traços retos e angulosos. Neste modelo a Suzuki caprichou nos acabamentos. O painel precisou de um estudo detalhado para que eu pudesse entender e transmitir aqui os pormenores dos controles apresentados:
Conta-giros analógico;
Velocímetro digital;
Dois hodômetros parciais + um total + um da reserva de combustível;
Relógio;
Display de marcha;
Temperatura ambiente e do motor;
Cronômetro;
Contador de voltas (poucos modelos de superesportiva o tem);
Shift light sequencial ajustável (leds que acendem em intervalos de giro reguláveis até o quarto led com intensidade maior).
Todos os controles de visualização estão logo ali, próximos ao manete, e podem ser obtidos com o simples mover de um dedo, sem tirar a mão do guidão.
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